quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Atividades desenvolvidas na Escola

Dinâmicas realizadas na sala de aula de classe comum com alunos com deficiência incluídos:

-  Conto de histórias com todos os alunos vendados
Esta atividade foi realizada em uma turma de 5º ano, onde tem um aluno cego matriculado.
Inicialmente escolhi a história de acordo com o interesse da turma, depois falei sobre a questão das percepções e então propus que todos os alunos usassem uma venda enquanto eu contei a historinha.
Após conversamos sobre a experiência, todos os alunos participaram.

- Pintura utilizando somente a boca e depois somente os pés

Esta atividade foi realizada em uma turma de 3º ano, onde tem um  aluno com deficiência física (cadeirante) incluído.
Primeiro expliquei a turma sobre a deficiência do menino, suas limitações e habilidades. Após propus que realizássemos uma atividade de pintura utilizando apenas a boca, depois de terminada essa tarefa propus que utilizássemos apenas os pés, podendo utilizar pincel ou o próprio pé.
Todos os alunos participaram, observei um resultado muito positivo. Todos se envolveram e opinaram .

Essas duas dinâmicas foram realizadas em momentos diferentes, e após houve discussão envolvendo todo o grupo.

Sugestões

Neste site estão disponíveis alguns jogos para exercitar o cérebro e ativar habilidades específicas. Não deixem de visitar!

Notícias

Deficientes debatem educação inclusiva em seminário
Samuel Sestaro, que possui síndrome de down e Michelle Jacinto, deficiente visual contam como driblaram preconceitos.

foto/divulgação: Ricardo Medeiros

Michelle e a avó Dagmar Jacinto.
O Seminário de Educação Inclusiva, promovido pela Secretaria de Educação de Florianópolis, teve na quarta-feira (08/06) a mesa redonda “Pais e filhos: trajetória escolar de pessoas com deficiência e a participação da família”.  O design de moda, de Santos (SP), Samuel Sestaro, de 21 anos, esteve presente no debate. Ele, que possui síndrome de down, falou no evento acompanhado da mãe Vilma de Carvalho.

Samuel, que sempre estudou em escolas regulares, foi o primeiro jovem de Santos, com síndrome de down, a fazer vestibular. A mãe teve papel importante nessa trajetória. Vilma que é formada em direito, fez o mesmo curso do filho para acompanhá-lo.

O jovem já fez palestras, sobre educação inclusiva, em vários locais do país, como em Brasília, Recife e Santos e participa da campanha “Acessibilidade, siga essa idéia”. “Meu maior sonho é trabalhar com produção de eventos no exterior”, revela.

Atualmente Sestaro trabalha na Prefeitura de Santos, no setor de cerimonial. Além disso, é modelo, ator de teatro, faz aulas de violão, de inglês e está aprendendo a dirigir, provando que tem uma vida normal.

Outra presença importante no debate foi de Michelle Jacinto, de 17 anos. A estudante do ensino médio, que é deficiente visual, foi acompanhada da avó, Dagmar Jacinto. Durante o seminário, Dagmar contou que a neta já sofreu preconceito numa escola estadual, em Florianópolis. “Eu só consegui que a Michelle entrasse no ensino regular com o auxílio do Ministério Público de Santa Catarina. A direção do estabelecimento não queria aceitá-la como aluna no ensino fundamental, em 2001”.
Michelle recorda: “Tive até uma professora de educação física que se negava a me dar aula. Ela não sabia fazer inclusão".

A jovem resolveu sair da instituição e participou de um sorteio no Colégio de Aplicação, da UFSC, no qual foi contemplada e estuda atualmente.

Não há nada que impeça Michelle de ir em busca de seus sonhos. Ela prestará vestibular para geografia, na UFSC e também pretende fazer doutorado na área.